terça-feira, 21 de julho de 2009

Depois de todo esse tempo: A CABANA


Todos sabem que eu, embora seja louca por livros, e como diz a minha irmã, nem um pouco seletiva, pois leio de tudo sem discriminação, na verdade, tenho uma certa trava com os tais livros de auto-ajuda, mas os leio, e de vez em quando mordo a língua diante do meu próprio pré-conceito, uma vez que nem li ainda, e já não gostei. Foi o que me aconteceu com o incensado A CABANA de William P. Young. Ele chegou à lista dos dos mais vendidos, os meus associados já tinham lido, e eu ainda me demorava para começar.
Alguns me perguntavam o que eu havia achado, e eu dizia que ainda não havia lido, mas, quando já não dava mais para retardar a leitura, resignei-me, peguei o livro, e não pude largá-lo.
Não é uma história pretensiosa. É uma história simples, que fala de Deus. Mas não o Deus ao qual eu me acostumei a temer, criada por uma avó um pouco mais que católica, mas um do jeitinho que eu sempre desejei que fosse: próximo, falível, doce, quente, engraçado, e pronto, para ser pai, para perdoar, para entender, para me ensinar a me perdoar...
E fiquei ali, me sentindo tão bem, tão filha Dele, achando tão possível que Ele realmente me ouvisse, e compactuasse (sem nenhuma conotação pejorativa) comigo nas minhas muitas falhas e inseguranças, e pudesse rir de mim e comigo. Enfim, um Deus pleno de bondade, de carinho e de vontade que eu acreditasse Nele.
Que me perdoem os que como eu crêem que todos os livros de auto-ajuda só são realmente bons para aqueles que os escrevem. Gostei demais da história, e se você não a leu, aproveite a oportunidade , e venha lê-lo conosco. Talvez o seu professor de Literatura não concorde, mas não será uma perda de tempo.

Um comentário:

  1. Também gostei muito e recomendo. A narrativa te prende e a gente começa a ler e não dá mais vontade de parar.

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