domingo, 12 de agosto de 2012

BIENAL DE SÃO PAULO 2012 - Jorge Amado


Este ano, a Bienal do Livro de São Paulo homenageia o nosso eterno Jorge Amado.
E que tal conhecermos um pouco deste ícone da literatura brasileira?

Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna. Filho do "coronel" João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, foi com apenas um ano para Ilhéus, onde passou a infância. Mudou-se para Salvador, onde passou a adolescência e entrou em contato com muitos dos tipos populares que marcaria sua obra.
Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que (juntamente com os do Arco & Flecha e do Samba) desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter no "Diário da Bahia", época em que também escreveu na revista literária "A Luva".
Estreou na literatura em 1930, com a publicação (por uma editora carioca) da novela "Lenita", escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seu primeiro romance foi "O País do Carnaval" (1931).
Jorge Amado bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito no Rio de Janeiro (1935), mas nunca exerceu a profissão de advogado. Em 1939, foi redator-chefe da revista "Dom Casmurro".
Jorge Amado viajou pelo mundo e viveu na Argentina e no Uruguai (1941-2) e, depois, em Paris (1948-50) e em Praga (1951-2).
Voltando para o Brasil durante o Segunda Guerra Mundial, redigiu a seção "Hora da Guerra", no jornal "O Imparcial" (1943-4). Mudando-se para São Paulo, dirigiu o diário "Hoje" (1945). Anos depois, no Rio, participou da direção do semanário "Para Todos" (1956-8).
Em 1945, foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro, por São Paulo, tendo participado da Assembléia Constituinte de 1946 e da primeira Câmara Federal posterior ao Estado Novo. Nessa condição, foi responsável por várias leis que beneficiaram a cultura.
Em abril de 1961, foi eleito para a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras. Suas obras foram traduzidas para 48 idiomas. Muitas se viram adaptados para o cinema, o teatro, o rádio, a televisão e até as histórias em quadrinhos.
Seu último livro foi "A Descoberta da América pelos Turcos" (1994).
Além de romances, escreveu contos, poesias, biografias, peças de teatro, histórias infantis e até um guia de viagem. Jorge Amado foi casado com Zélia Gattai, também literata e autora da famosa obra "Anarquistas, Graças a Deus" (1979). O casal teve dois filhos: João Jorge, sociólogo e autor de peças infantis; e Paloma, psicóloga.
Jorge Amado morreu perto de completar 89 anos, em Salvador. A seu pedido, foi cremado, e as cinzas, colocadas ao pé de uma mangueira em sua casa.
Existe uma fundação em seu nome, intitulada Fundação Casa de Jorge Amado, que vale a pena um passeio virtual.

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Veja só dos títulos de Jorge Amado que temos aqui em nossa Locadora, e melhor, entregamos em sua casa!
- a Morte e a morte de Quincas Berro d'água
- Jubiabá
- ABC de Castro Alves
- Os Capitães de Areia
- O Amor do Soldado
- Ásperos Tempos
- Tereza Batista Cansada de Guerra
- Terras do Sem Fim
- Tenda dos Milagres
- Tieta do Agreste
- O Sumiço da Santa
- O Capitão de Longo Curso
- Os velhos Marinheiros
- Tocaia
- No País do Carnaval
- São Jorge dos Ilhéus
- Mar Morto
- Navegação de Cabotagem
- Farda, Fardão Camisola de Dormir
- Dona Flor e Seus Dois Maridos
- A Descoberta da América pelos Turcos

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